Ensaio de Partículas Magnéticas – Técnica do Yoke

O ensaio por Partículas Magnéticas baseia-se na inserção de um campo magnético no material a ser inspecionado, e detecta descontinuidades e defeitos superficiais e subsuperficiais a partir do acúmulo das partículas nos locais com defeitos, em que são criados desvios deste campo magnético.

As descontinuidades existentes só são detectadas quando o campo magnético as atravessa perpendicularmente e, por isso, o ensaio de partículas magnéticas deve ser realizado em pelo menos duas direções de magnetização, garantindo que a inspeção elimine todas as possibilidades de detecção de defeitos.

Para a realização do ensaio, existem diversas formas de gerar campo magnético nas peças, que definem técnicas distintas para a aplicação do ensaio por Partículas Magnéticas. Uma destas técnicas é a do Yoke.

Nesta técnica, utiliza-se um aparelho denominado Yoke, que contém em seu interior uma bobina e gera um campo magnético longitudinal quando está em contato com a peça.

O Yoke pode trabalhar em corrente alternada, contínua ou retificada, porém, no Brasil, o aparelho somente é utilizado em corrente alternada, e detecta descontinuidades mais superficiais no material inspecionado.

A técnica do Yoke pode ser aplicada em materiais acabados e usinados, pois sua utilização não danifica a peça ensaiada, e o ensaio pode ser executado com diversos tipos de partículas magnéticas, tais como partículas via seca, partículas via úmida coloridas ou via úmida fluorescentes.

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Aparelho de Yoke utilizado sobre corpo de prova de chapa de aço carbono.

Execução do ensaio de Partículas Magnéticas – Técnica do Yoke, com partícula magnética via úmida colorida.

Detecção de trincas pela técnica do Yoke, com partículas magnéticas via úmida coloridas.